União sonora

março 28, 2024

Último projeto ao qual Zuza Homem de Mello se dedicou chega às plataformas quatro anos após sua morte

O conhecimento que Zuza Homem de Mello tinha sobre nossa música fez a fama do produtor e pesquisador musical, morto em  2020 aos 87 anos. E tal fama ultrapassou fronteiras. Tanto que o último projeto que realizou, concomitantemente ao magistral “Amoroso: uma biografia de João Gilberto, envolveu uma orquestra cujos integrantes eram… portugueses. “Músicas brasileiras, músicos portugueses” (Biscoito Fino) traz a Orquestra Jazz de Matosinhos executando temas de mestres da música brasileira e chega, nesta quinta-feira (28), simultaneamente às plataformas do Brasil e de Portugal.

O álbum traz outra característica que o faz precioso: foi um dos últimos trabalhos de Letieres Leite. O maestro, que morreu em 2021, é um dos arranjadores do projeto, que traz ainda craques como Antonio Adolfo, Mário Adnet, Nelson Ayres e Nailor Proveta assinado arranjos para temas de Pixinguinha (1897-1973), Dorival Caymmi (1914-2008), Tom Jobim (1927-1994) e João Bosco.

O resultado foi apresentado num concerto, dirigido por Pedro Guedes, e chega às plataformas quatro anos após a morte do pesquisador como forma de homenageá-lo. O projeto terá também uma edição em CD cujo encarte traz certamente um dos últimos textos de Zuza. “Agora, muito orgulhosos, oferecemos um concerto único com o poder do jazz se alastrando por entre lusos e brasileiros”, escreveu ele. E ninguém há de duvidar disso.

Zuza Homem de Mello e os músicos da Orquestra Jazz de Matosinhos

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