Ele é um craque da escrita. E deu belas provas disso na TV, em novelas como “Mundo novo”, “Nos tempos do imperador” e, mais recentemente, na releitura de “Elas por elas”, escritas juntamente com Thereza Falcão. E agora Alessandro Marson vai mostrar sua inventividade num novo terreno: o do teatro. E, o melhor, em dose dupla. Isso mesmo.
O dramaturgo e roteirista assina os textos de duas peças que estreiam concomitantemente no Rio de Janeiro – e no mesmo bairro. A primeira delas é “Pandemônio”, que estreia nesta quinta (1º de agosto) no Poeirinha, em Botafogo, Zona Sul da cidade. A trama, dirigida por Breno Sanches, é ambientada num futuro intolerante, onde artistas, professores e autoridades contrários ao regime vigente são perseguidos e massacrados.
Já em “Um só”, que estreia neste sábado (03), um participante sairá vitorioso de uma disputa acirrada e terá, por isso, sua vida transformada. O espetáculo, dirigido por Viétia Zangrand, será apresentado no Estúdio FilmIn, também em Botafogo.
– Escrever para televisão e para teatro são processos totalmente diferentes. Sempre que escrevo para teatro penso muito na presença do público diante dos atores – explica o dramaturgo destacando um item que faz toda a diferença: – No teatro não tem edição de imagem e é isso que o faz fascinante.