Cardápio refinado

julho 12, 2023

Antonio Villeroy apresenta no Rio de Janeiro as canções ofertadas por ele no seu "Banquete"

Antonio Villeroy tinha lá seus vinte e poucos anos quando leu “O banquete”, de Platão. Na época, certamente não imaginou que aquela obra basilar da filosofia o inspiraria, quatro décadas depois, a fazer um álbum de canções. Não um álbum comum, mas algo suntuoso, com variadas parcerias e participações mais do que especiais. O resultado é “Banquete”, seu 14º álbum cujo título faz jus ao banquete sonoro, com iguarias sofisticadas, que o artista apresenta ao vivo no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (13), no Dolores Club, no Centro da cidade.

O banquete proposto por Platão é, antes de mais nada, uma confraternização na qual os presentes refletem sobre o amor – tema crucial para a humanidade desde que o mundo é mundo. Essas diferentes visões levaram o cantor e compositor – um dos mais importantes hitmakers da atualidade – a também expor suas visões sobre o tema. E o resultado é um álbum primoroso, através do qual o autor dialoga com artistas de diferentes nacionalidades e, por isso, estilos.

Francis Hime, gênio da raça, dá o ar da graça no primoroso “Choro chorado”, da qual é coautor.  As italianas Mafalda Minnozzi e Chiara Civello participam, respectivamente de “Serena serenata” e de “Between now & goodbye”. O canto espanhol faz presente nas faixas “Del amor” e “Quien como yo”, que trazem, respectivamente, as participações do espanhol Pedro Guerra e da venezuelana Georgina. E muitas são as outras canjas ofertadas nesse banquete.

Elas não estarão no show, mas muitas das canções, sim. E serão mescladas a sucessos do artista como “Pra rua me levar” e “Sinais de fogo”, ambas com Ana Carolina, e “Amores possíveis”, canção-tema do filme homônimo, composta juntamente com João Nabuco.

Será uma rara oportunidade de o público carioca provar dos novos acepipes de Antonio Villeroy e deliciar também os ouvidos.

Crédito da imagem: Daryan Dornelles

 

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