Legado reconhecido

junho 5, 2025

Chitãozinho e Xororó são aclamados em cerimônia de premiação que contou com duetos históricos no Rio de Janeiro

“E nessa loucura/ De dizer que não te quero”…  Os versos de “Evidências” foram cantados à capella e a pleno pulmões por um Theatro Municipal lotado. Foi assim que terminou  a cerimônia do Prêmio BTG Pactual da Música Brasileira. E não poderia ter sido diferente uma vez que Chitãozinho & Xororó eram os grandes homenageados da premiação, que,, na noite da última quarta-feira (04)  ,chegou à sua 32ª edição. 

No palco, grandes artistas deram novas leituras aos clássicos dos homenageados em apresentações inéditas. Sandy recriou com João Bosco “No rancho fundo”, clássico de Ary Barrozo incorporado ao repertório da dupla homenageada.  Fábio Jr e Agnes Nunes cantaram “Fogão de lenha”. Junior Lima se juntou a Os Garotin para apresentar “Sinônimos”. Paula Fernandes e Tiago Iorc também  interpretaram as canções “Separação” e “Meu disfarce”. E Sandy recriou com João Bosco “No rancho fundo”, clássico de Ary Barroso (1903-1964) incorporado ao repertório de Chitãozinho e Xororó, que fecharam a noite.

A abertura ficou por conta do ator Lima Duarte, que apareceu em vídeo no telão, e os apresentadores da noite foram Nanda Costa e Fabrício Boliveira. O roteiro da cerimônia teve assinatura de Zélia Duncan, direção de arte de Luisa Annik, cenografia de Gringo Cardia e direção musical de Cláudio Paladini. 

Entre os vencedores, Zeca Pagodinho levou os troféus de Artista e Lançamento na categoria Samba com o projeto “40 Anos ao vivo”. Lauana Prado brilhou na categoria Sertanejo com o álbum “Transcende”. Liniker foi a mais premiada na categoria Pop, vencendo como Artista e com o disco “Caju”. Já a rainha do rock brasileiro, Rita Lee (1947–2023), foi agraciada com o troféu in memoriam de Projeto Audiovisual por “Voando (Nel Blu Dipinto Di Blu)”, lançado ao lado de Roberto de Carvalho.

Créditos das imagens: Pepe Rodrigues, Vinícius Rocha e Roncca

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