O ano era 1973, no auge da ditadura militar no Brasil, quando Gilberto Gil e Chico Buarque compuseram “Cálice”, canção que denunciava a censura e a repressão na época. A música foi proibida de ser apresentada no festival Phono 73, em São Paulo, e os microfones dos artistas foram desligados ao tentarem cantá-la. 52 anos depois, no último domingo (1º de junho), Gil e Chico finalmente dividiram o palco para interpretar juntos a histórica canção.
O reencontro aconteceu no Rio de Janeiro, durante o show da turnê “Tempo Rei” na Marina da Glória. Convidado surpresa da noite, Chico foi às lágrimas e emocionou o público ao lado do Gil.
Personalidades acompanharam de perto o momento catártico. Entre elas, o casal José Roberto e Vânia Marinho, o diretor-executivo dos Estúdios Globo Amauri Soares, o rapper Xamã e a atriz Sophie Charlotte, o ator Caio Blat, além das cantoras Simone e Fernanda Abreu. Todos foram convidados pelos empresários e promoters Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho.
Nos bastidores, o clima era de festa, com a equipe celebrando o aniversário da empresária Flora Gil, esposa de Gil, com direito a parabéns e bolo de chocolate.
A turnê “Tempo Rei” segue agora para Brasília, Belo Horizonte e Curitiba, celebrando as seis décadas de carreira de Gil. O projeto é realizado pela 30e e Gegê Produções.
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