Expoente da música mineira, o cantor e compositor Vander Lee (1966 – 2016) morreu precocemente e deixou ainda muita arte para se fazer. No entanto, há novidades relacionadas a ele por vir nos próximos meses. A família prepara uma série de obras para celebrar a data em que faria 60 anos, em março de 2026. Até lá, está previsto um documentário com entrevistas antigas e arquivo pessoal, um livro com recortes de imprensa, textos e manuscritos, uma exposição com fotos, objetos pessoais e registros inéditos, além de um show a ser interpretado por vozes da nova geração.
Mas a primeira das homenagens começou nesta semana, com o lançamento da primeira música de um álbum que contará com gravações encontradas pela viúva, Regina Souza. “Sambado” abre o disco “Vander Lee, voz e violão”, que tem gravações inéditas de canções já lançadas, mas também outras composições ainda desconhecidas do público.
– Vander Lee está no panteão dos grandes compositores brasileiros, e sua obra segue muito viva, conquistando novos ouvintes, ganhando seguidores nas redes sociais e inspirando registros por vários artistas, inclusive da nova geração. Quase 10 anos após sua partida, sentimos que o tempo trouxe mais leveza para revisitarmos todo o material que ele deixou e compartilharmos parte desse acervo com as pessoas que admiram sua música – destaca Regina Souza.
Gravado por nomes como Maria Bethânia, Gal Costa, Alcione, Elba Ramalho, entre outros, Vander Lee destacou-se por canções como “Onde Deus possa me ouvir”, “Esperando aviões” e “Estrela”, além de seu timbre agudo e único. Entre as canções inéditas do disco, “Idos Janeiros” é uma parceria com Flávio Venturini.
Atualmente o seu acervo é administrado por Regina, ao lado dos seus três filhos, Lucas Catarina, Laura Catarina e Clara Catarina.
Créditos: Danilo Perelló (texto) e Júlia Lanari (foto)