A euforia provocada pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro dado a “Ainda estou aqui”, filme de Walter Salles estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, tem levado ao surgimento de factoides e especulações em torno dos mais variados temas, todos relacionados à equipe do longa premiado.
Depois de o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, alardear nas redes sociais que transformará em Casa do Cinema Brasileiro o imóvel que serviu de locação para o filme, quando existe uma série de entraves para tanto, a bola da vez gira em torno da ida de Walter Salles à Academia Brasileira de Letras (ABL). Isso mesmo.
Os rumores dão conta de que o diretor seria a pessoa mais indicada a ocupar a cadeira de número 07, vaga com a morte, em fevereiro deste ano, do também cineasta Cacá Diegues e anteriormente ocupada por outro grande nome do nosso cinema: o diretor Nelson Pereira dos Santos (1928-2018).
E NEW MAG até achou que fosse ter uma Quarta-Feira de Cinzas tranquila, mas não. E, seguindo a cartilha do bom jornalismo, lá foi ela apurar esse fato. E descobriu o que já desconfiava.
“A sucessão à cadeira número 07 vai começar a ser definida a partir do dia 13 deste mês”, esclareceu a assessoria da ABL em resposta ao site, reiterando ainda que nenhum convite foi feito ao diretor de “Ainda estou aqui”.
No mais, a língua inglesa tem um termo que cai como luva sobre esses anseios delirantes: wishful thinking. Como ainda estamos sob os efeitos do Carnaval, resta-nos ecoar aquele brado típico do tríduo momesco: “DELIRA, MEU POVO!’.
Créditos: Christovam de Chevalier (texto) e divulgação (imagem)