É possível um artista do século XXI dialogar com outro do século XIX? No âmbito das artes é perfeitamente possível, e a Casa Museu Eva Klabin sabe muito bem disso. E, no campo das artes visuais, essa conversa estabelece-se através de intervenções que resvalam na releitura (ou mesmo na recriação) de uma obra. Ou, no caso, de obras.
Pois essa é a premissa de “Rio de Janeiro – XIX-XXI”, que aporta na casa-museu, no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul da cidade, após passar pela Ema Klabin, em São Paulo. Na mostra, paisagens de Johann Jacob Steinmainn (1800-1844), reunidas no seu “Souvenirs de Rio de Janeiro”, recebem intervenções de PV Dias, artista paraense radicado no Rio.
E a cidade, e suas praias idílicas de outrora, é “invadida” por novos crias – tão originais e originários quanto – do Rio de agora, essa “cidade maravilha mutante””, como eternizado na canção.
A mostra foi inaugurada na tarde do último sábado (08),aniversário da colecionadora Eva Klabin Rapaport (1903-1991), e contou com as presenças de membros do clã como Léa Klabin e a curadora de arte Vanda Klabin, além de nomes do segmento como Ana Holck e Daniel Feingold, entre outros.
Crédito das imagens: Cristina Lacerda
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