O DJ Alok participou, juntamente de lideranças indígenas, de painel na sede da Organização das Nações Unidas, nos EUA, às vésperas de a instituição abrigar sua assembleia geral. Com o título de “O futuro é ancestral: Música, a secreta tecnologia dos povos indígenas”, o painel reuniu os líderes Célia Xakriabá e Tashka Yawanawa, a diretora do movimento Hip Hop 4 Peace, Tina Marie Tyler, e o diretor da Unesco em Nova York, Eliot Minchenberg.
Ao final do encontro, Alok e artistas indígenas fizeram uma live-performance no topo do edifício-sede da ONU. O céu de Manhattan foi tomado por drones que formaram animais da fauna brasileira, como a onça-pintada e o boto rosa, além de frases que chamavam atenção à preservação da Amazônia.
As canções “Sina Vaishu” (Yawanawa), “Canto do Vento” (Wyanã), “Jahará” (Brô MCs) e “Pediju Kunumigwe” (Guarani Nhandeva) foram apresentadas como mensagens dos povos indígenas ao mundo. Os temas vão integrar a coleção “Som nativo”, composta por seis álbuns com obras de diferentes etnias indígenas, que conta com o apoio da Unesco.