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maio 22, 2023

Beatriz Milhazes vai abrir individual em Londres e ganha matéria de um dos mais respeitados jornais do Reino Unido

São mais de 30 anos de carreira dedicados ao seu ofício. Sua relação com tintas e talas fez dela mais do que uma das artistas mais interessantes da sua geração; um dos nomes mais representativos da arte brasileira hoje. E o público britânico terá oportunidade de conhecer o que faz de Beatriz Milhazes única no seu metiê. A artista abre, no sábado (27), sua primeira grande exposição institucional em solo britânico. “Beatriz Milhazes: maresias” vai ocupar a Turner Contemporary com 20 obras, deste mês a 10 de setembro.

– Meu desafio está em como trabalhar com a geometria e a vida – declarou ela ao The Guardian, que dedicou à exposição uma longa (e merecida) matéria nesta segunda-feira (22).  – Sou a favor da vida. Precisamos dela – reitera a artista em seguida.

A matéria destaca o movimento presente nas mandalas e nos motivos circulares comuns na sua arte, que giram feito dançarinos (‘spin like dancers”), além de elencar importantes influências na formação da artista, surgida na década de 1980. Entre os nomes destacados pela publicação estão os dos brasileiros Lygia Clark (1920-1988) e Hélio Oiticica (1937-1980), além do francês Henri Matisse (1869-1954).

– Tenho tentado trazer novas possibilidades ao curso da abstração – declara ela ao jornalão.

E tem tido êxito nas tentativas, como comprovam esses mais de 30 anos de carreira. E que assim ela continue.

 

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