Reza o ditado que a voz do povo é a voz de Deus. O fato é que o público sabe valorizar o que tem qualidade. Tanto é que a Studio3 Cia de Dança volta a apresentar “Paris”, um dos seus mais recentes e aclamados espetáculos, em São Paulo. As sessões acontecem nos dias 05 e 06 de março (próximas terça e quarta-feiras), às 20h, no MASP Auditório, com entrada franca e distribuição dos ingressos uma hora antes das apresentações.
O espetáculo marca o reencontro artístico entre o diretor Jorge Takla e Anselmo Zolla, diretor coreográfico da companhia. No palco, treze bailarinos – sete mulheres e seis homens – que personificam personalidades que viveram na capital francesa nos anos 1920 como a estilista Coco Chanel (1883-1971), o pintor Pablo Picasso (1881-1973), a atriz Marlene Dietrich (1901-1992) e o compositor Cole Porter (1891-1964), entre muitos outros.
– Paris é um delírio onírico de imagens, lembranças e emoções de algum momento no século passado onde grandes artistas se encontravam na Cidade-Luz, símbolo de cultura, criação e escândalos – enumera Zolla, que, juntamente com Takla, uniu a dança a elementos como o canto e projeções.
E um verdadeiro time de craques tornou visíveis as ideias da dupla de encenadores. A cenografia é assinada por Renata Pati, e os figurinos, por Fábio Namatame. Já a direção musical é de Felipe Venancio e a iluminação, de Joyce Drummond. E as supracitadas projeções ficam a cargo de Ronaldo Zero.
Trabalhando com a companhia pela primeira vez, Takla destaca o comprometimento e o profissionalismo dos bailarinos, com os quais esteve envolvido ao longo de seis meses:
– Foi uma alquimia muito intensa que resultou em um frasquinho de 60 minutos que o público vai poder agora conferir.
Como imortalizou Ernest Hemingway (1899-1961), Paris é uma festa. E, no caso da Studio3 Cia de Dança, uma festa para os olhos e para a alma.
Crédito das imagens: Leandro Menezes