A Blitz tem com o Circo Voador mais do que uma relação afetuosa; primordial. Foi sob a lona, originalmente montada no Arpoador, onde, no verão de 1982, o conjunto fez sua estreia, não demorando para “Você não soube me amar” ganhar as rádios e projetar o grupo em âmbito nacional. A Blitz celebrou, ao longo deste ano, seus 40 anos de carreira e, em 2023, olha para o futuro – e para o infinito.
“Sem fim” é o nome da nova turnê do grupo. E natural que o pontapé inicial seja dado no Circo e no verão, onde e quando tudo começou. É lá onde Evandro Mesquita e seus seis companheiros de trupe aportam, no dia 06 de janeiro, para o começo do “Sem fim”.
Com o ator e cantor estarão dois dos primeiros integrantes do grupo: o tecladista Billy Forghieri e o baterista Juba. Um companheiro de geração (e de aventuras) que sobe ao palco é o superguitarrista Rogério Meanda, parceiro de Cazuza (1958-1990) e autor de riffs geniais como o ouvido na introdução de “Exagerado”.
O talento feminino, sempre valorizado pelo grupo desde os primórdios, estará muito bem representado através das vozes de Andrea Coutinho e Nicole Cyrne e do baixo de Alana Alberg.
Sim, o tempo passa, e a Blitz se reinventa ao promover a mistura de talentos de diferentes gerações, todos loucos, alucinados (de amor) pelo que fazem. Talentos de ontem, de hoje e de sempre. E, assim, seguem eles. Sem fim.