Esperança Garcia foi escravizada e redigiu, em 1770, uma petição, destinada ao governador da capitania do Piauí, na qual reivindicava seu direito à Liberdade. O tempo passou e ela foi, em 2017, reconhecida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) como a primeira advogada brasileira.
Pois bem, essa mulher – um símbolo no combate à Escravidão – dá nome a um fundo recém-lançado em São Paulo. O Fundo Esperança Garcia é idealizado pelo Instituto Desvelando Oris, de combate ao racismo, lançado na noite da última quarta-feira (09), em São Paulo.
O evento teve como anfitriãs a empresária Donata Meirelles, a escritora e executiva Suelma Rosa e a advogada Juliana Souza, referência na defesa da população negra contra crimes relacionados ao racismo.
O Instituto Desvelando Oris tem como missão dar assistência jurídica gratuita às vítimas de crimes raciais e correlatos. Já o Fundo Esperança Garcia conta com assistência do escritório Pinheiro Neto Advogados com apoio do TozziniFreire Advogados. Que outros grupos apõem também esta iniciativa!