“Como querer Djavanear, o que há de bom”, decretou Caetano Veloso, em 1982, na sua gravação de “Sina”, com a qual retribuiu a carinhosa homenagem feita a ele por Djavan, que participa, inclusive, da faixa, inclusa no LP “Cores, nomes”. De fato, Djavanear é o que há de bom.
O produtor teatral Eduardo Barata, a supercoreógrafa Regina Miranda e o crítico musical Mauro Ferreira sabem bem disso. A trinca une talentos numa merecida homenagem àquele que é um dos maiores compositores da nossa música. E o resultado é “Djavanear – Um tanto flor, um tanto mar”, musical dirigido por Miranda com a colaboração de Barata a partir do roteiro alinhavado pelo jornalista, que volta ao teatro (oba!) após longo hiato.
O espetáculo chegou ao Rio de Janeiro, no último fim de semana, e, na noite da última terça-feira (16), teve sessão para a classe artística no Sesc Copacabana, Zona Sul da cidade, onde aporta após bem-sucedida temporada em São Paulo.
Djavan foi muito bem representado pelo músico e compositor Max Vianna, um dos três frutos do primeiro casamento do cantor. E muita gente bacana prestigiou a produção, cujo elenco traz duas das mais preciosas vozes da atualidade: Leila Maria e Paula Santoro (muita atenção a elas).
Crédito das imagens: Cristina Granato