Será uma celebração à altura da aniversariante. E o MASP, uma das mais perfeitas traduções da cidade de São Paulo, entra de sola – ou melhor, de sapatilhas – nos festejos pelos 471 anos daquela capital. O Museu de Arte Assis Chateaubriand, nome oficial da instituição, abrirá ao público, pela primeira vez e dentro das celebrações, seu mais novo prédio. E terá na empreitada uma das mais respeitados grupos de dança do país: a Studio3 Cia de Dança.
O Edifício Pietro Maria Bardi vai receber no próximo fim de semana (ns dias 25 e 26), uma série de atrações. E uma delas é uma versão compacta de “Bolero”, espetáculo com direção artística e coreografia de Anselmo Zolla e direção cênica de Jorge Takla. Serão duas apresentações no sábado (25), e o público que comparecer pode se sentir privilegiado, pois terá acesso ao prédio antes de sua inauguração oficial, prevista para março.
– Construímos juntos com o MASP parcerias e projetos nos últimos anos com muito profissionalismo. Estar na programação de apresentação do novo prédio é uma honra, um marco na carreira da Studio3 – celebra Zolla.
E a parceria é mesmo profícua. A Studio3 apoia juntamente com a B3 a iniciativa, patrocinada pelo Citi Brasil e pela Mastercard e que tem na fabricante de tintas AkzoNobel sua patrocinadora máster.
E a escolha de “Bolero” não é mero acaso. O espetáculo celebra este ano duas importantes efemérides. Uma delas são os 150 anos de Maurice Ravel (1875-1935), autor do célebre bolero que dá título ao espetáculo. A outra razão é a de lembrar o compositor Georges Bizet (1838-1935) nos 150 anos de sua morte.
– O espetáculo Bolero é inspirado na criação de Ravel e passeia pela música de Bizet e por várias outras obras ligadas a este estilo nascido em Cuba – endossa Takla.
O clima de festa é reiterado ainda por Paulo Vicelli, diretor de Experiência e Comunicação do MASP.
– Um prelúdio é, por definição, uma preparação para o que está por vir. Por isso, neste momento de festa, o MASP convida a população para conhecer a arquitetura do seu novo edifício antes que o prédio receba exposições – explica ele destacando o caráter inclusivo da comemoração: – É uma celebração conjunta no centro do eixo cultural da Avenida Paulista, que propõe uma programação para diferentes gerações.
O convite está feito, e a festa tem tudo para ser memorável. Afinal são 471 primaveras de uma aniversariante que não para de se reinventar. E que assim continue.
Crédito das imagens: Leandro Menezes e Leonardo Finotti (MASP)