O baixista norte-americano Martin Pizzarelli é a prova de que, como reza o velho ditado, quem sai aos seus não degenera. Filho da lenda do jazz Bucky Pizzarelli, ele seguiu, assim como seu irmão – o também ótimo John Pizzarelli –, o caminho do pai na música e não fez feio. E o Rio de Janeiro terá oportunidade de conferir ao vivo o que faz de Martin um dos grandes baixistas do jazz hoje. O Martin Pizzarelli Trio vem pela primeira vez ao Brasil para promover o álbum “Spot on swing”.
Duas das apresentações serão no Rio de Janeiro. A primeira delas é no sábado (17), no Manouche, o simpático clube da Casa Camolese, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de Janeiro. O segundo show é no dia seguinte, no Soberano Itaipava, na região serrana fluminense.
A tríade segue o formato piano, guitarra e baixo – o mesmo adotado por Nat King Cole (1919-1965) – e tem no jazz um caminho de responsa. O pianista Larry Fuller já acompanhou, por exemplo, feras como Ray Brown, Ernestine Anderson e o supracitado John Pizzarelli. Uma curiosidade é a que o guitarrista e cantor do trio, Ricardo Baldaco, é brasileiríssimo. Nascido em São Paulo, vai aproveitar para matar as saudades dos amigos que tem no Rio.
O álbum “spot on swing” nasceu de forma casual. Em fevereiro de 2017, os três amigos se reuniram no estúdio Trending 8s, em Nova Jersey, para uma tarde de gravações, devidamente acompanhada por Bill Moss, um dos mais respeitados engenheiros de som dos EUA. E, assim, o álbum foi ganhando forma e chega agora ao Brasil.
