A cultura de harmonizar pratos com vinhos começou a ganhar mais vulto no Rio de Janeiro a partir dos anos 1990. Muito em razão do chef italiano Dânio Braga. E foi, em fins da mesma década, que o hábito de comer nhoque a cada dia 29 foi, aos poucos,sendo seguido mais à risca. Reza a tradição que, para trazer boa sorte, a iguaria deve ser saboreada sobre uma cédula de dinheiro.
Muitos restaurantes italianos levaram a tradição adiante e o Margutta, um dos mais tradicionais do gênero no Rio de Janeiro (assim como o saudoso Quadrifoglio), não poderia ficar de fora. E, na noite da ultima quarta-feira (29), a casa recebeu alguns dos seus clientes que, de tão assíduos, entraram para o rol de amigos do casal Paolo e Conceição Neroni.
A noite teve como anfitriões a chef e empresária e o jornalista Zé Ronaldo Müller que aproveitaram a ocasião para reunir amigos neste ano que inicia. E o elenco reuniu nomes de áreas como medicina, arquitetura, moda, mercado editorial e, claro, do Café Soçaite carioca.
Entre os que provaram das iguarias preparadas por Paolo Neroni, cujo apuro mantém-se indelével, estavam o cirurgião plástico Paulinho Müller – ele próprio um dos grandes anfitriões do Rio –, o arquiteto Nando Grabowski, e casais como Francisco Barreira e Alice Tamborindeguy; Toni Souza e Silva e Gisela Zincone, entre muitos mais.
Tradição é tradição. E o termo vale tanto para o bom e velho gnocchi quanto para o Margutta, que – entra ano e sai ano – está aí para provar que excelência é uma de suas marcas.
Créditos Christovam de Chevalier (texto) e Eny Miranda (fotos)