Ele foi – e ainda é – um de nossos maiores compositores. Sua obra está aí, vivíssima, sendo reinterpretada mundo afora. Aqui no Brasil, o cancioneiro de Tom Jobim (1927-1994) inspira um espetáculo no qual dança, música e interpretação unem-se para louvar o legado daquele que é o “Maestro Soberano” dos músicos que o sucederam.
“OUTROS TOMs” (re)une a Studio3 Cia de Dança à Orquestra e ao Coro Acadêmicos da Osesp com direito ainda a participação de Gabriel Braga Nunes na pele do homenageado. A proposta da encenação, apresentada na noite da última quinta-feira (07), na Sala São Paulo, é a de mostrar as vertentes de maestro e de grande arranjador do personagem.
Com coreografias elaboradas por Anselmo Zolla e direção cênica de William Pereira, o espetáculo é extremamente respeitoso à memória de Tom ao trazer em suas suítes – três ao todo – os arranjos originais criados por nomes como Claus Ogerman (1930-2016), Nelson Riddle (1921-1985), Eumir Deodato, além do próprio Jobim, executados pela orquestra sob a regência de Wagner Polistchuk, diretor musical da apresentação.
E nomes de diferentes áreas, da Cultura ao Jornalismo, passando pela vida social de São Paulo prestigiaram a apresentação, convidados pelos empresários e promoters Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho.
Crédito das imagens: Leandro Menezes