Marcelo Calero não brinca em serviço – e a frase não é mero clichê. O secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro devolveu à cidade numa mesma semana três importantes equipamentos artísticos. São eles o Teatro Carlos Gomes, reinaugurado na última segunda-feira (1º de julho) no Centro ; o Teatro Ipanema Rubens Corrêa, reaberto na última quinta-feira (04), na Zona Sul, e o Teatro Ziembinski, que reabre nesta sexta (05) na Tijuca, Zona Norte.
– Estas entregas são muito importantes à cidade e foram realizadas dentro do Programa Cultura do Amanhã, através do qual estamos reformando 1\3 da nossa rede de 60 equipamentos – celebra Calero, reiterando os vínculos afetivos da população com esses espaços culturais: – São teatros com lugares muito destacados na memória dos cariocas. E não somente na memória cultural da cidade como também na nacional.
E dois deles foram idealizados por importantes nomes do nosso teatro. O Ipanema surgiu do sonho de dois amigos: os atores e diretores Rubens Corrêa (1931-1996) e Ivan de Albuquerque (1932-2001). Juntos, realizaram montagens que fizeram história como a de “Hoje é dia de rock”, em 1971.
Já o Ziembinski, cujo nome homenageia o ator e diretor Zbigniew Ziembinski (1908-1978), polonês refugiado no Brasil durante a Segunda Guerra, é fruto da iniciativa de um ator e discípulo do mestre: Walmôr Chagas (1930-2013).
– O Ipanema e o Ziembinski têm um lugar ainda mais especial por terem sido pensados por dois grandes nomes do teatro brasileiro – destaca o secretário, para quem é importante que esses equipamentos não deixem a desejar aos demais teatros da cidade: – Modernizá-los e restaurá-los é importante para que atinjam um patamar elevado dentro dos padrões de segurança e conforto, e isso é muito importante às artes cênicas.
Importantíssimo, que fique claro.
Crédito da imagem: Samuel Barcelos
