Tempo de Guerra

fevereiro 5, 2022

A contribuição do cineasta Ruy Guerra à música brasileira será analisada pela primeira vez em livro

Ruy Guerra, um dos grandes nomes do nosso cinema, já teve sua filmografia analisada em diferentes publicações. Pois um livro vai estudar, pela primeira vez, a contribuição desse importante cineasta para a nossa música.

“Ruy Guerra letrista” é o título provisório da obra, uma iniciativa do professor Júlio Diniz, do Departamento de Letras da PUC-RJ. A edição trará depoimentos de grandes nomes como o do compositor e arranjador Francis Hime e de sua mulher, a cantora Olívia Hime, que homenageou o autor no álbum “Palavras de Guerra”, lançado pela Biscoito Fino, em 2006.

A contribuição de Guerra, que completou 90 anos em agosto, é mesmo vasta. Ele e Chico Buarque criaram, juntos, clássicos como “Tatuagem” e “Bárbara”, duas das 11 canções compostas originalmente para o musical “Calabar – O elogio da traição”. O espetáculo foi censurado às vésperas de estrear, em 1973, levando ao prejuízo o casal Fernando Torres e Fernanda Montenegro, produtores da montagem.

As 11 canções acabaram gravadas (algumas só de forma instrumental) por Chico. O álbum não podia trazer o nome Calabar e acabou renomeado como “Chico canta”. A proibição levou Maria Bethânia a usar parte das canções no show “A cena muda”, que estreou no ano seguinte.

Crédito da foto: Tony Costa

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