Nanda Costa quer que o cinema dê mais abrangência à temática LGBTQIA+. A atriz comprou os direitos do livro “O ano em que morri em Nova York”, da jornalista e escritora Milly Lacombe. A iniciativa envolve também a roteirista Patrícia Andrade e a produtora Kiki Lavigne. A ideia começou a rondar a cabeça da atriz assim que ela leu a obra, que a deixou profundamente tocada.
– Temos de trazer a diversidade à telona por se tratar de uma questão humana. Acho que o livro da Milly tem essa força para mim. Quando o li pela primeira vez fiquei muito emocionada – conta ela ao NEW MAG, destacando o papel da sétima arte como agente transformador: – É muito bom quando a gente pode se reconhecer, e acho que quanto mais diverso for o cinema, será fundamental para a gente naturalizar questões e tirá-las de certos nichos.
Nanda viu com apreensão a aprovação, no último dia 10, pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados, do projeto de lei que proíbe o casamento homoafetivo no país. Casada no civil com a percussionista Lan Lanh, com quem tem duas filhas pequenas,a atriz vai continuar firme na defesa de direitos conquistados e na de casais homoafetivos que queiram constituir famílias:
– A gente não pode perder nenhum direito que já nos foi dado. A gente precisa estar atento, forte, seguir e continuar lutando. Deveríamos lutar por outras coisas, e não pelo que já foi conquistado, mas eu sigo de cabeça erguida, para defender todas as famílias de todos os formatos.