“Gente é como nuvem, sempre se transforma”. A frase é de Angel Vianna, grande nome da dança contemporânea, e vem bem a calhar quando se trata da bailarina Moira Braga. Moira é deficiente visual e homenageia a coreógrafa em “Entre nuvens”, que apresenta nesta sexta-feira (28), no Festival Experimenta, que leva ao Centro Cultural Banco do Brasil, Centro do Rio de Janeiro, apresentações teatrais e de dança de pessoas com deficiência (PCDs).
– Um fio de lã vermelha faz analogia com a linha da vida e com os percursos que traçamos, os encontros, os desvios – explica Moira, que perdeu a visão em decorrência da Doença de Stargardt, e que não a impediu de seguir na carreira: – A trajetória que me transformou em uma artista e profissional da dança é totalmente conectada ao encontro com a Angel.