Quando ela aparece cantando gloriosa, quem a ouve nunca mais dela se esquece. A definição, cunhada pelo poeta Waly Salomão (1943-2003), traduz bem o impacto provocado pelo timbre e pela força cênica de Maria Bethânia. Mais do que uma de nossas maiores cantoras, ela, que é um dos mais importantes nomes da Cultura brasileira, completa 78 primaveras nesta terça-feira (18).
Bethânia passa a data no Rio de Janeiro, discreta, como é do seu feitio, ou, como ela mesma diz, “quietinha”. Estará cercada pelo verde da Mata Atlântica, por seus cães – uma de suas paixões – e por eventuais bichos (pássaros, sobretudo) que podem visitá-la.
Para ela, mais importante do que celebrar a idade cronológica é festejar seu aniversário de carreira, celebrado a cada fevereiro, juntamente com os festejos religiosos na sua Santo Amaro da Purificação natal. E atenção: sua estreia no histórico show “Opinião” completa seis décadas no próximo ano – e certamente o ciclo será festejado com amor, festa e devoção.
Por ora, nossa grande cantora prepara-se para, em agosto, sair em turnê com o mano Caetano Veloso no show com que voltam a se encontrar 26 anos após o show que os (re)uniu em 1978, no Canecão, a inesquecível casa de shows do Rio de Janeiro.
A turnê de “Caetano & Bethânia” começa pelo Rio de Janeiro, nos dias 03 e 04 de agosto, e percorrerá de forma espaçada outras sete capitais brasileiras, encerrando-se em São Paulo, no Allianz Parque.