‘Serão noites especiais’

abril 6, 2025

Vanessa Moreno vai mostrar, em temporada no Rio de Janeiro, o que faz dela mais do que uma voz promissora da MPB

Ela tem um timbre límpido, um violão vigoroso e um senso rítmico impressionante. E não será surpresa se, num futuro, ela chegar ao panteão de nossas cantoras-maestrinas, como Elis Regina (1945-1982) e Mônica Salmaso. Ela é Vanessa Moreno, paulista de 38 anos, e, se você mora no Rio de Janeiro, poderá atestar com olhos e ouvidos as qualidades elencadas na abertura desta matéria.

A artista é a atração do “Terças no Ipanema, projeto com apurada curadoria de Flávia Souza Lima que ocupa o Teatro Municipal Ipanema Rubens Corrêa, na Zona Sul da cidade, nas terças deste mês. E, firme no leme da proposta, a artista terá as participações de talentos veteranos e da sua geração ao longo da ocupação.

O primeiro convidado é Zé Renato que, a partir desta teça (08), abre alas para João Cavalcanti e Matheus Pessanha (ambos no dia 15); Camille Bertault e Angela Velloso (22) e, fechando a lista no dia 29, a exuberância de Joyce Moreno.

– Poder fazer uma temporada no Rio de Janeiro, ainda mais num teatro como o Teatro Ipanema, icônico e tão importante para a Cultura e à História da cidade, é uma alegria imensa. Ainda mais por poder receber convidados e convidadas muito especiais – celebra Vanessa que não somente vai pisar aquele palco pela primeira vez como terá oportunidade de finalmente conhecer o local, sobre o qual já ouviu boas histórias.

Nascida em São Bernardo do Campo, interior de São Pulo, a cantora chega ao Ipanema pisando leve, mas firme, disposta a preencher aquela sala de espetáculos com sua musicalidade tão plena e ao mesmo tempo singular.

– Minha expectativa é a de fazer um grande mergulho nas minhas influências, podendo dar a mão a eses participantes para que possamos fazer esse passeio juntos e com muita entrega. Serão noites muito bonitas, especiais e inéditas – arremata a cantora e instrumentista.

E se alguém duvida disso, que vá ao Ipanema. Será uma experiência gratificante não somente aos ouvidos, mas sobretudo à alma.

Créditos: Christovam de Chevalier (texto) e Lorena Dini (imagem)

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