Saudade, medo, angústia e paixão dão o tom do novo EP da cantora e compositora Mariana Volker, “Impossível dizer que não senti”. A artista quis tratar desses sentimentos unindo a MPB ao pop com muita brasilidade. O resultado será relevado ao público no show que acontece nesta sexta (21), no Teatro Prudential, na Glória, Zona Sul do Rio de Janeiro, e nas principais plataformas de áudio.
– Esse disco nasce do processo mais orgânico que já construí em 18 anos de carreira. Ele simplesmente aconteceu, naturalmente. Amadureci nesse período, e entendi o meu lugar mais profundo na música. Gosto de cantar músicas mais intensas – afirma a cantora de 35 anos, cuja carreira começou aos 17, e que já se apresentou com artistas como João Baroni e Paula Toller.
O disco traz referências de nomes como Caetano Veloso, Giberto Gil, Liniker e Tulipa Ruiz, entre outros, e apresenta nove faixas, sete delas compostas por Mariana e duas regravações. São elas: “Que se chama amor”, lançada em 1993 pelo grupo de pagode Só Pra Contrariar, e do hit “Disk me”, de Pabllo Vittar. O EP tem direção musical de Rudah Guedes, Pedro Sodré e Carolina Mathias.
Crédito da foto: Julia Assis