A criação artística sempre permeou a vida do carioca Rogério Porcíuncula. A paixão pelas formas levou-o à arquitetura e ao design. O interesse pela tecnologia não vem de hoje e, de uns anos para cá, ele fez da criação digital seu meio de ganhar a vida. A paixão pela escrita veio, aos poucos, ganhando terreno e, aos 55 anos, ele estreia na literatura.
Ele autografa “O cheiro dos números” (Vermelho Marinho) nesta quinta-feira (18), a partir das 19h, no restaurante Artesan, no Planetário da Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. A personagem central da trama é uma mulher sinestésica, característica neurológica que faz com que ela perceba diferentes sensações de uma só vez. A ideia ganhou corpo (e cores) após o autor ter conhecido pessoas que convivem com esse distúrbio, que acontece de forma involuntária.
–Trata-se de uma condição neurológica que causa o cruzamento dos sentidos, com incríveis possibilidades geradas nesse processo – explica ele, que viu na ideia a possibilidade de tratar também de outros temas: – Na narrativa, misturo realidade e fantasia, com uma dose de aventura, em um entretenimento leve com empoderamento feminino.