‘São composições diferentes’

janeiro 20, 2024

Marcos Palmeira, que volta à TV em 'Renascer, fala das diferenças entre o novo papel e o de 'Pantanal' e saúda Gustavo Fernadez

Marcos Palmeira é aquele tipo de ator que nunca amarelou diante dos desafios da carreira – e eles não foram poucos. Acontece que o acaso pregou agora uma peça no ator. Depois de dar vida ao Zé Leôncio de “Pantanal”, ele voltará ao horário nobre da TV Globo reavivando mais um personagem marcante da teledramaturgia. O ator será o José Inocêncio na segunda fase de “Renascer”, cujo remake ocupa a faixa das 21h a partir da próxima segunda (22), três décadas após a exibição da trama original, escrita por Benedito Ruy Barbosa. E mais: o ator volta  a trabalhar com Bruno Luperi, autor do remake de “Pantanal”.

Palmeira sabe que seu Zé Leôncio está ainda fresco na memória do público e isso em nada o amedronta – pelo contrário. Se na novela anterior, ele reavivou personagem interpretado originalmente por Claudio Marzo (1940-2015), agora ele tem a tarefa de dar cabo do papel que coube a Antonio Fagundes. Marcos conhece bem as diferenças entre os dois tipos e pauta-se nelas, do alto de mais de 30 anos de carreira na TV, para debelar possíveis comparações.

–  O público vai ver que o Zé Inocêncio não tem a ver com o Zé Leôncio, pois são personagens diferentes. Um era do interior do Mato Grosso e o outro, do Nordeste. São composições completamente diferentes e não estou preocupado com isso – salienta ao NEW MAG, destacando outras diferenças entre os tipos: – Um era um coronel que não trabalhava e o outro é um personagem que pega no batente, tendo uma relação muito forte com o cacau.

E Marcos fala de cadeira. Até porque ele trabalhou também nas primeiras versões de ambas as tramas. Assim como em “Pantanal”, na qual foi Tadeu em 1990, ele interpretou João Pedro, o filho que fica na labuta da fazenda na trama exibida originalmente em 1993.

Um fato tem motivado o ator e todo o elenco: o trato do diretor Gustavo Fernandez com os atores, além de seu olhar personalíssimo sobre a trama.

– O Gustavo, por ser tímido, não é de falar muito. Ele é um profissional com observações fantásticas. A gente vê que ele estudou a fundo a primeira versão da novela e, justamente por isso, quer ir por um caminho diferente  – arremata o ator.

Como o mito da Fênix, “Renascer” renascerá. E, tal e qual a mítica criatura, tem tudo para incendiar o horário nobre da TV.

Crédito da imagem: Fábio Rocha\TV Globo

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