Era 1968 e Lygia Marina, então professora do Colégio Brasileiro de Almeida, tomava seu chope no Veloso (hoje Garota de Ipanema) quando Tom Jobim se aproxima. Ao saber que se tratava da professora de sua filha Beth, o maestro saiu-se com esta:
– Nossa, é a primeira vez na minha vida em que uma paquera vira uma reunião de pais e professores.
O episódio é um dos muitos narrados por Lygia Marina de Sá Leitão Pires de Moraes, ou simplesmente Lygia Marina, em “Música na alma – Uma história de família, amigos, amores, risos e música” (Vermelho Marinho), livro no qual reúne suas memórias – deliciosas, aliás.
O lançamento, na noite da última quinta-feira (08), misturou na Fiorentina, no Leme, Zona sul do Rio, personagens da vida social e boêmia carioca. E não poderia ser diferente em se tratando de Lygia, cujos olhos podem já ter metido medo, mas que, hoje, são um convite à alegria.
Crédito das imagens: Cristina Granato