Cativante é um adjetivo que vem bem a calhar quando se trata de Renata Salgado. Inteligente e articulada, dona de uma erudição que não a faz em nada pernóstica, ela transita com desenvoltura por diferentes áreas – da psicanálise, sua profissão de fé, às artes. E vai, assim, construindo amizades. E alguns desses amigos foram reunidos, na noite da última sexta-feira (1º de novembro), quando ela celebrou 60 primaveras.
O balaco aconteceu na cobertura de Lilibeth Monteiro de Carvalho, em São Conrado, Zona Sul do Rio de Janeiro, e reuniu nomes das diferentes tribos pelas quais a aniversariante transita. A ocasião pedia, e a ordem era a de se divertir. Para tanto, dois craques foram escalados para não deixarem ninguém parado.
Os trabalhos foram abertos por Walter Rosa, numa mistura eclética e brasileiríssima – indo de Fafá de Belém a Lulu Santos. Às 23h Rodrigo Pena assumiu as carrapetas, não deixando a peteca cair. E, em momentos diferentes em que ambos tocaram Marina Lima, foram ouvidos gritos de “Viva Antonio Cícero” numa prova de que o clima era mesmo de celebração.
E, já que falamos da compositora, como em uma de suas canções, os amigos seguiram o chamado. Em rodinhas espalhadas conversavam Paulo Henrique Cardoso e Evangelian Seiler, a Van Van, com a anfitriã; o casal Pedro e Bia Corrêa do Lago com Paulo Vieira, novo diretor do MAM.
As artes plásticas foram representadas por Afonso Tostes, Gabriela Machado, Jeane Terra, Vicente de Mello e António Manoel. Já a literatura – outra paixão de Renata –pela escritora e desembargadora Andréa Pachá, o escritor e jornalista Mauro Ventura, a atriz e cronista Maria Ribeiro e os poetas Luiza Mussnich, Sandra Niskier Flanzer e Linox.
E a descontração estendeu-se madrugada adentro numa confraternização pautada pelo afeto. E não poderia ser diferente em se tratando de Renata e muito menos de Lilibeth.
Crédito das imagens: Christovam de Chevalier