Nada é descartável para Raimundo Rodrigues. De latas a antigas fotografias, passando por frascos vazios e retalhos de tecidos, tudo é matéria-prima para o artista, que já teve suas criações vistas em produções da TV Globo. E, de 2011 para cá, ele seguiu à risca a letra daquele samba-canção e juntou seus trapinhos.
No seu ateliê, onde pode passar até 12 horas labutando, ele aproveitou o material em novas obras de arte. Vinte delas foram selecionadas por Sonia Salcedo Del Castilho para “Labirinto particular”, exposição aberta por ele na última sexta-feira (e como foi animada essa sexta, não), no Sesc Copacabana, Zona Sul da cidade.
E muita gente bacana prestigiou a abertura, como os ótimos artistas visuais Manfredo de Souzanetto, Thelma Innecco e Alexandre Dacosta.
Crédito das imagens: Marco Rodrigues