Em idos dos anos 1970 quatro suecos tomaram de assalto as discotecas e colocaram o mundo para dançar. Exagero? Não em se tratando do ABBA, formado por Benny, Bjorn, Agnetha e Frida. O grupo imortalizou hits como “Dancing queen”, “Fernando” e “Mamma mia”, mantendo-se no imaginário de diferentes gerações. Pois o célebre quarteto ganhou nova formação, com artistas mais jovens, num espetáculo que reaviva o espírito instaurado pelo grupo. “Abba The Show” foi idealizado por Uffe Anderson, músico que acompanhou o quarteto, Camila Dahlin, Katja Nord e pelo maestro Matthew Freeman.
O grupo aporta no Brasil nesta quinta-feira (13), uma semana após a morte do guitarrista Lasse Wellander, que tocou com o Abba. Para os shows, em 11 cidades, a nova formação traz consigo uma verdadeira massa sonora que inclui o próprio Uffe. Com eles estão músicos da Orquestra Sinfônica Nacional de Londres, regidos pelo supracitado Freeman.
A turnê começa nesta sexta-feira (14) por Belém, no Norte do país, e termina no Distrito Federal (dia 30), abarcando quatro regiões, majoritariamente o Sudeste e o Sul do país. Os estados que verão o show mais de uma vez são Minas Gerais (Poços de Caldas e Belo Horizonte) e Santa Catarina (Araquari e Florianópolis). O público carioca vai assistir ao espetáculo no dia 21, no Espaço Hall, Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, e, em São Paulo, o show acontece no dia 23, no Espaço Unimed.
A disco musica pode ter ficado no passado, mas a música do Abba resistiu às transformações pelas quais passaram a indústria fonográfica e o meio de consumo musical. E musicais como “Mamma mia”, que estreou originalmente em Londres e que tem hoje uma versão em cartaz no Brasil, são a prova de que o som do quarteto tem tudo para continuar perene.
Sim, o Abba venceu. E, como na canção, o vencedor fica com tudo.