O Teatro Casa Grande foi, certa vez, denominado por Tancredo Neves (1910-1985) como “Território Livre da Democracia”. Esse território, existente há 56 anos, é agora Patrimônio Cultural Carioca. O prédio do teatro ganhou a placa, no início da noite da última quinta-feira (12), quando também estreou no local “Minha vida em Marte”, solo de Mônica Martelli.
Declarado Patrimônio Cultural Carioca em outubro de 2022, o espaço integra agora o Circuito do Patrimônio Cultural Carioca, organizado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH). O reconhecimento foi prestigiado por Moysés Ajhaenblat (fundador do teatro juntamente com o saudoso Max Haus), a secretária municipal de Cultura, Danielle Barros, o secretário municipal de Governo e Integridade, Tony Chalita, e nomes que colaboraram para fazer dali um espaço dedicado à democracia como o casal de jornalistas Mary e Zuenir Ventura.
– Lá atrás fomos batizados por Tancredo Neves como ‘Território Livre da Democracia’ e seguimos todos estes anos fazendo jus a isso. Receber a placa que nos torna Patrimônio Cultural Carioca é o reconhecimento do nosso trabalho em prol da arte na cidade do Rio – festeja Leo Haus, que administra o espaço juntamente com Silvia Haus e Rodrigo Gerheim.
Crédito das imagens: Vera Donato