O consumo de música é hoje digital, muito mais do que físico, como sabemos. E o mercado fonográfico brasileiro não tem do que reclamar. O setor fonográfico no Brasil faturou quase R$ 2, 9 bilhões (R$ 2,864 para ser mais exato) em 2023. Os valores apontam para um aumento no faturamento de 13, 4% em relação ao ano anterior. Com isso, o Brasil mantém sua posição no 9º lugar no ranking da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI).
Os dados integram o relatório anual da Pró-Música Brasil, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do Brasil. “Leão”, canção de Marília Mendonça (1995-2021) encabeça a lista das 200 músicas mais ouvidas no ano passado. A faixa é seguida por “Nosso quadro”, com Agro Play e Ana Castela, e pela gravação ao vivo de “Erro gostoso”, com Simone Mendes.
O crescimento do mercado nacional superou as expectativas pelo sétimo ano seguido, segundo o relatório. O streaming é um fator determinante para este crescimento, respondendo por 87,1% do total das receitas do setor, num aumento de 14,6%. Tal crescimento corresponde a uma arrecadação de R$ 2,5 bilhões. O streaming por assinatura registrou um crescimento de 21,9%, atingindo R$ 1,6 bilhão.