Pedro Luís dava ainda seus primeiros passos na música quando se apresentou pela primeira vez no Teatro Ipanema. Foi na companhia do Boato, grupo que agitou a cena musical e poética do Rio de Janeiro em fins dos anos 1990. Mais de 25 anos depois, Pedro, agora reconhecido como um dos melhores compositores de sua geração, volta a se apresentar na casa, rebatizada de Teatro Municipal Ipanema Rubens Corrêa.
O cantautor ocupa o local, a partir desta terça (04), como atração principal do projeto Terças no Ipanema, através do qual terá, a cada terça, um convidado especial. Zélia Duncan, sua amiga e parceira musical, é a primeira de uma lista que inclui ainda Gisele de Santi (dia 11), Fernanda Abreu (18) e Chico Chico, ao lado de quem Pedro encerra no dia 25 sua participação na ocupação, capitaneada pela produtora Flávia Souza Lima.
– Tive o privilégio de me apresentar duas vezes naquele palco: uma com o grupo Boato, outra a convite da cantora Luana Carvalho – rememora Pedro destacando a ligação afetiva que tem com o espaço: – Assisti a muitas peças e shows por lá.
E o encontro com ZD tem tudo para ser tão marcante quanto as experiências vividas ali pelo artista. E NEW MAG adianta duas das canções que eles farão juntos. Elas são “De nós”, registrada por eles no projeto “Aposto”, e “Mão e luva”, composta por Pedro e lançada originalmente por Adriana Calcanhotto.
E o próprio compositor vai elencar alguns de seus clássicos a canções do seu trabalho mais recente, “E se tudo terminasse em amor”, lançado no ano passado pela Biscoito Fino.
E, em se tratando de Pedro Luís, tudo há de terminar em altíssimo astral. A ponto de dar vontade de voltar o relógio.
Créditos: Christovam de Chevalier (texto) e Patrícia Albuquerque (foto)