Paris, je t’aime

janeiro 29, 2022

Artista mineira, que ficou acamada por três anos, expõe no Salão Internacional de Arte Contemporânea da capital francesa

As obras de Erika Peron tem conquistado curadores no Brasil e também fora daqui. Peças da sua coleção mais recente, “Voxels Multiverse”, foram selecionadas para o Salão Internacional de Arte Contemporânea (Salon International d`Art Contemporain), em Paris.

Na sua oitava edição, a  mostra reúne no pavilhão 5 da Paris Expo mais de 200 galerias, com artistas locais e internacionais, podendo ser visitada até domingo (30).

Erika trabalhou como publicitária e, durante quatro anos, viveu na Floresta Amazônica, tendo fotografado aquela região para o Greenpeace.

Um fato mudou sua vida por completo. Uma doença degenerativa na coluna vertebral, descoberta aos 40 anos, levou-a a se submeter a uma série de cirurgias. A barra pesou, e Érika precisou ficar três anos acamada. Impossibilitada de fotografar, a necessidade de se expressar foi direcionada às tintas e aos pincéis.

O fato também levou-a a adotar um estilo de vida com mais qualidade. Juntou suas coisas e mudou-se para Porto das Dunas, no litoral do Ceará. É ali onde ela, nascida em Minas, dedica-se agora por inteiro à pintura.

– Do curso de Química, guardo a paixão pelas reações atômicas, orgânicas e inorgânicas, e experimento, hoje, a mistura de componentes e catalizadores. Trabalho com polímeros acrílicos, mas sempre os misturo com óleo, guache, aquarela, pastel, ou com spray – explica a artista, que também participa da coletiva “Up Contemporânea”, em São Paulo.

Crédito: Divulgação

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