As obras de Erika Peron tem conquistado curadores no Brasil e também fora daqui. Peças da sua coleção mais recente, “Voxels Multiverse”, foram selecionadas para o Salão Internacional de Arte Contemporânea (Salon International d`Art Contemporain), em Paris.
Na sua oitava edição, a mostra reúne no pavilhão 5 da Paris Expo mais de 200 galerias, com artistas locais e internacionais, podendo ser visitada até domingo (30).
Erika trabalhou como publicitária e, durante quatro anos, viveu na Floresta Amazônica, tendo fotografado aquela região para o Greenpeace.
Um fato mudou sua vida por completo. Uma doença degenerativa na coluna vertebral, descoberta aos 40 anos, levou-a a se submeter a uma série de cirurgias. A barra pesou, e Érika precisou ficar três anos acamada. Impossibilitada de fotografar, a necessidade de se expressar foi direcionada às tintas e aos pincéis.
O fato também levou-a a adotar um estilo de vida com mais qualidade. Juntou suas coisas e mudou-se para Porto das Dunas, no litoral do Ceará. É ali onde ela, nascida em Minas, dedica-se agora por inteiro à pintura.
– Do curso de Química, guardo a paixão pelas reações atômicas, orgânicas e inorgânicas, e experimento, hoje, a mistura de componentes e catalizadores. Trabalho com polímeros acrílicos, mas sempre os misturo com óleo, guache, aquarela, pastel, ou com spray – explica a artista, que também participa da coletiva “Up Contemporânea”, em São Paulo.
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