Morreu na madrugada deste domingo (26) o diplomata e historiador Alberto da Costa e Silva. Considerado o maior africanista brasileiro, o escritor, que ocupava a cadeira de número 09 da Academia Brasileira de Letras, tinha 92 anos e faleceu de causas naturais enquanto dormia.
Não haverá velório, e o corpo do imortal será cremado nesta segunda-feira (27), fazendo valer sua vontade. O acadêmico será homenageado pela ABL na sua Sessão da Saudade, prevista para a quinta-feira (30).
Costa e Silva é autor de mais de 40 obras, muitas delas dedicadas ao estudo da cultura do continente africana, onde serviu nas embaixadas brasileiras da Nigéria e do Benin, entre as décadas de 1970 e 80. No ano 2000, entrou para a Academia Brasileira de Letras, da qual foi presidente no biênio 2002-2004.