O cineasta Sílvio Tendler lançou, nesta terça-feira (03), sua candidatura a embaixador do Brasil na Unesco. O pleito tem o apoio de personalidades como a jornalista Hildegard Angel e Dom Mauro Morelli, bispo emérito da diocese de Duque de Caxias (RJ). A autoridade religiosa destaca o envolvimento de Tendler no combate à fome e à desnutrição através de filmes como “O veneno está na mesa” (2011) e “A bolsa ou a vida” (2022), vencedor do prêmio Pandemia Econômica, Social e Ambiental.
– Sou candidato a embaixador brasileiro na Unesco para defender internacionalmente um projeto para o cinema cultural, que, a cada dia, tem menos espaço nas salas de arte. São filmes impensados pela indústria do entretenimento e “guetificados” em espaços restritos – critica o cineasta, chamando atenção para um papel importante da instituição: – A Unesco foi fundamental para o cinema cultural no Pós-Guerra e no estímulo aos cineclubes na formação de plateias e cineastas.
Tendler dedicou boa parte da sua filmografia a grandes fatos e personagens da História do nosso país. Alguns dos seus filmes são “Os anos JK – Uma trajetória política” (1980) e “Jango” (1984), ganhadores dos mais importantes prêmios do nosso cinema.
