‘Não há nada mais libertário do que ser atriz’

março 9, 2024

Fernanda Montenegro reestreia no Rio a leitura de “A cerimônia do adeus” com a presença de personalidades na plateia

Sucesso absoluto de público. Não cabia mais ninguém no Teatro I Love Prio, na Gávea, Zona Sul do Rio, na noite da última sexta-feira (08), Dia Internacional da Mulher. A data comemorativa marcou a reestreia de “A cerimônia do adeus”, leitura dramática do texto de Simone de Beauvoir (1908-1986) feita pela grande dama da dramaturgia brasileira, Fernanda Montenegro.

O texto aborda a visão libertária estruturada pela  Simone de Beauvoir sobre o feminismo. E, de forma comovente, sua ligação de vida junto ao marido, Jean-Paul Sartre (1905-1980). “A cerimônia do adeus” também fala sobre a finitude da vida, como a morte e a velhice. 

— Sabemos o que foi a vida e o sofrimento de Simone, além da servidão dela a Jean-Paul Sartre, mas por amor tudo é possível. No entanto, isso não pode impedir que a mulher aja com a liberdade de ser — declara Fernanda Montenegro, que também ressalta a importância de seu ofício nas artes cênicas — são quase 80 anos nesse palco. Digo como mulher, não há profissão mais libertária do que ser atriz. 

O espetáculo foi visto por diversas personalidades. Entre elas, Cissa Guimarães, Dira Paes e o marido Pablo Baião, Jandira Feghali, Antonio Pitanga e a esposa Benedita da Silva. Nomes como os do casal de empresários e RPs Luiz Fernando Coutinho e Liège Monteiro, do cineasta Silvio Tendler e do ator e teatrólogo Amir Haddad também marcaram presença. Os empresários à frente do Teatro I Love Prio Luiz Oscar Niemeyer e seu filho Luiz Guilherme Niemeyer, que estava com a namorada, Antonia Leite Barbosa, acompanharam a sessão. 

Crédito das imagens: divulgação

Antonio Pitanga, Jandira Feghali, Amir Haddad, Fernanda Montenegro, Dira Paes, Cissa Guimarães, Benedita da Silva e Liège Monteiro
Fernanda Montenegro entre o casal Antonio Pitanga e Benedita da Silva

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