O ano de 1980 foi decisivo para Fábio Miguez. Foi durante uma viagem pela Itália com amigos que ele decidiu abandonar a arquitetura e dedicar-se à pintura. O tempo passou, e o artista olha para trás sem arrependimento algum. Tanto que criou sua nova exposição a partir de tais reminiscências, em especial as daquela viagem.
– Estávamos no trem quando, numa parada em Pádua, alguém disse que ali tinha uma capela do Giotto. A gente desceu e foi lá ver a capela de Scrovegni – recorda ele destacando a seguir: – E tudo foi tão fascinante, tão acachapante, que começamos a pautar a viagem só olhando para o legado desses caras.
Tais reminiscências estão vivas e visíveis em“Construtor de memórias”, que o artista inaugurou, na noite da última quinta-feira (23), na Nara Roesler, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro.
E muita gente bacana foi abraçá-lo na ocasião. Os artistas visuais Maria Klabin, Maritza Caneca e Luiz Zerbini e o colecionador de arte Luiz Carlos Ritter foram alguns dos nomes presentes, como mostram as fotos – e elas não mentem!
Crédito das imagens: Cristina Granato