Tio Maneco, Xerife e Seu Chalita não são apenas nomes. Foram alguns dos personagens de Flávio Migliaccio (1953-2020) que entraram para a história da televisão brasileira. Mas você sabia que o ator também tinha outras vertentes artísticas? Além da dramaturgia, ele se dedicava aos desenhos e à produção de charges. O público poderá conhecer esse e outros lados da vida e da obra do artista em uma exposição. A mostra, com 50 itens, integra o Festival de Curtas Flávio Migliaccio, o FESTFLÁVIO. As 50 imagens selecionadas são do acervo do ator e cedidas pelo filho, o jornalista Marcelo Migliaccio.
A mostra será aberta no dia 26 de agosto, data em que Flávio completaria 89 anos, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, no Flamengo, Zona Sul da cidade. Além da homenagem, diversos curtas-metragens vão ser exibidos no evento idealizado e dirigido pelo cineasta Francis Ivanovich. São 16 produções que concorrem ao Troféu do Festival nas categorias de Animação, Documentário, Experimental e Ficção.
— A proposição do I Festival de Curtas Flávio Migliaccio é uma celebração do compromisso do ator, produtor, diretor e roteirista Flávio Migliaccio, sobretudo com a arte da interpretação e da realização audiovisual, em termos artísticos, políticos e humanos — destaca Francis.
A plateia vai conferir curtas como “Travessia” dirigido por Gabriel Lima, que tem o ator Caio Blat no elenco, “Um café e 4 segundos”, com direção de Cristiano Requião e participações de Osmar Prado, e “O vestido de Myriam”, dirigido por Lucas H. Rossi com Tonico Pereira e Camila Amado como protagonistas.
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