Ela transforma a dureza em beleza há mais de quatro décadas. A artista plástica alagoana Marta Arruda vem produzindo esculturas abstratas e painéis em aço ao longo de sua vida. E para celebrar a longa jornada criativa, suas obras singulares de “metal-arte” ganharam uma exposição na Caixa Cultural, no Rio de Janeiro. A mostra contará com mais de 50 peças de várias de suas fases e a exposição, gratuita, “Marta Arruda: 40 anos de esculturas”, ficará em cartaz até o início de dezembro.
A artista estará no Rio de Janeiro exclusivamente para uma série de ações. No terça-feira (8/11) haverá uma programação especial com ela. Marta estará à frente de uma visita guiada às 16h. Também dará uma Oficina de Modelagem Lúdica e Sensorial às 17h. Na ocasião, vai apresentar detalhes sobre o seu processo criativo, onde mostrará a produção de maquetes em fio rígido e cartolinas coloridas. Será tudo gratuito para o público.
A trajetória de Marta Arruda é marcada por conquistas e pioneirismo. Em 1985, ela se tornou a primeira soldadora do Gasoduto Nordeste, em Recife, enquanto trabalhava na tubulação do Porto de Suape. Foi nesse período que confeccionou sua primeira peça, originalmente para decorar sua casa. Essa obra, intitulada “Novo Horizonte”, foi selecionada para o Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco, em 1987, e marcou o início de sua carreira profissional como artista. Desde então ela não parou mais, e celebra a conquista de um espaço tão importante no mundo das artes.
— Essa exposição na Caixa é um presente muito valioso. E que oportunidade única comemorar esses 40 anos, uma data tão especial, em grande estilo: recebendo os olhares do público carioca – celebra Marta, que expôs na cidade há muitos anos, no Clube Militar, onde fez amigos.
— Naquele tempo frequentei vários espaços culturais, com minha pasta de fotos dos meus trabalhos, sempre procurando mostrar para alguém — recorda a artista.
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