Conhecido por sua imensa sensibilidade em conectar arte, questões humanas e natureza, o artista argentino Leo Battistelli comemorou mais um de seus feitos no mundo da arte. No último fim de semana, ele recebeu o carinho de amigos e fãs na abertura da sua nova mostra “Capela do Amor Infinito”, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Por lá passaram Lauro Piumà, Marcia Pitanga, Daniela Albuquerque, Danielle Medeiros, Frank Lins, Bia Borges, seu companheiro o figurinista Cao Albuquerque, Claudio Tovar, Lucio Petrucio, entre outros.
Foi a vez de Léo mostrar ao mundo a instalação que reúne cerâmicas e porcelanas portadoras de líquens, como bandeira ecológica. O artista foi convidado pelo Instituto Meca para ocupar o espaço durante o período de 12 meses. O lugar fica num casarão clássico com arquitetura do século XVIII, o projeto tem parceria com a empresa Porto Mclaren. O artista dedica-se às obras na capela que propõe ao público louvar a beleza e consciência na diversidade da natureza.
— O Instituto Meca foi pensado para ser uma residência onde os artistas ficam trabalhando por 4 meses e depois expõe seu processo. Em troca, damos aulas para as comunidades do Porto e da Ilha da Conceição, inclusive em escolas da região. Ao fim do trabalho, acontece a exposição. O foco é na difusão da arte. A capela fica disponível por um ano para que o artista monte sua mostra. Inauguramos junto com a Art Rio, pois somos artistas que temos conexão, alguns inclusive são residentes, como é o caso das artistas plásticas Carla Santana e Mariana Rocha, que também expõem seus trabalhos este ano na residência — conta o artista.
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