A cantora Preta Gil postou um story, duas semanas atrás, em que toma banho de sol ao som de Letrux. Lá pelas tantas, brada: “Letrux, nós te amamos!”. Sim, a cantora pop Letrux, nome artístico de Letícia Pinheiro de Novaes, é de fato amada por muitos brasileiros. E os muitos fãs dessa artista vão conhecer um pouco mais sobre ela no documentário “Viver é um frenesi”, de Marcio Debelian.
O dia 13 de março de 2020 ficará para sempre na memória de Letrux. Na ocasião, ela lançou o álbum “Aos prantos”, cujo título acabaria por ter um sentido premonitório. Naquela mesma data, os teatros e casas de shows do país foram fechados para conter o avanço do coronavírus. A cantora trocou, então, o apartamento em Ipanema pela casa da família em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, litoral do Rio de Janeiro.
O curta – ou minidoc como Letrux o chama – acompanha sua rotina no refúgio, num momento em que o futuro era pleno de incertezas. A cantora aproveitou para revisitar o próprio passado e as histórias de família. Tanto é que uma personagem muito presente é a prima Marina, que a morreu em 1999 e ao lado de quem passou a infância em São Pedro da Aldeia.
– Leio no doc trechos do meu livro “Tudo que já nadei”, no qual falo muito sobre ela – antecipa a artista ao NEW MAG. O filme acompanha também a volta da artista aos palcos e o processo de retomada da sua agenda de shows.
– Também foi registrada uma parte do nosso show no Circo Voador, com as pessoas ainda de máscaras num registro muito forte – rememora a cantora destacando a proposta do projeto: – Acho que o filme mostra bem a trajetória de um disco, que saiu no dia em que o mundo fechou, o que fiz em seguida e quais as pessoas que me inspiraram a ser quem eu sou.