Lygia Clark (1920-1988) foi mais do que uma grande artista brasileira. Ela foi responsável, juntamente com companheiros de geração como Hélio Oiticica (1937-1980) e Lygia Pape (1927-2004), por sopros de modernidade nas artes visuais brasileiras na virada entre as décadas de 1950 e 60. Ela não só fez a cabeça de seus pares como injetou novo ânimo nas gerações vindouras, tanto nas do seu segmento quanto em nomes da música (Adriana Calcanhotto é prova disso) e do teatro.
E é justamente no teatro que a vida dessa grande artista é contada. Ela é personificada por Carolyna Aguiar no monólogo “Lygia”, escrito por Maria Clara Mattos a partir dos diários da artista e codirigido pela autora juntamente com Bel Kutner. O solo estreou, na noite da última terça-feira (05), no Poeira, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, e foi prestigiado por artistas e pelos dois netos da homenageada, Bianca e Miguel Clark.
Crédito das imagens: Vera Donato