Força feminina

janeiro 28, 2024

Conheça Juliana Calderón, artista que promete unir música e atuação de maneira inédita no Brasil

Tendo como inspirações os ídolos Ney Matogrosso, Maria Bethânia e Chavela Vargas (1919-2012), a cantora Juliana Calderón desponta como uma das novas vozes da nossa música. Recentemente, lançou seu álbum de estreia da carreira, o “Primeiro ato: tectônica”, disponível nas plataformas digitais. Também atriz, ela promete, de maneira inédita, produzir uma peça teatral que tem referências ao seu próprio disco, como obras que se complementam. O projeto do monólogo “Todas as cigarras do mundo” será tocado durante o ano, conforme ela conta em bate-papo com NEW MAG.

— Os ensaios devem começar agora no início do ano. O álbum tem uma narrativa que será trazida ao solo teatral, e, inclusive, vou cantar algumas músicas dele no espetáculo. Quem escutar o “Primeiro ato: tectônica” antes de ver a peça vai perceber que estará tudo conectado — disse Juliana, que é compositora das músicas do disco cujas sonoridades têm influências latinas, balcânicas e de ritmos do Nordeste do Brasil.

Toda a história é baseada em suas vivências pessoais, como a separação que passou quando morou em Londres e até mesmo abusos morais e sexuais sofridos por ela. Através do seu trabalho, Juliana declara levar uma mensagem que vai além do empoderamento:

— Enquanto sociedade, estamos vivendo uma fase em que o feminino precisa ser trazido à tona. É fundamental as mulheres estarem cada vez mais à frente e ocuparem seus espaços. Faço questão e luto para que as pessoas que trabalham comigo sejam em sua maioria, mulheres. 

Em 2024, Juliana planeja rodar o Brasil com seu show, que também traz elementos de teatralidade para o palco. A artista sonha em gravar uma canção com a Letrux, cantora que admira e vê semelhanças entre seus estilos. 

— Me identifico muito com ela. A Letrux também é atriz, dramática, sarcástica, irônica e bem-humorada. Ela, assim como eu, leva a poesia para as suas apresentações — comenta.

Formada em Comunicação Social, Juliana chegou a trabalhar na área, mas a paixão pela arte, que ela tem desde a infância, falou mais alto. E esse é só o início. A cantriz já trabalha nas composições de “Segundo ato: platônica”, que falará sobre o amor e, como no primeiro álbum, terá uma peça teatral complementando o futuro projeto. 

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