Considerado um dos maiores talentos de sua geração, Alexandre Nero ganhou o coração do público brasileiro com Vanderlei, o verdureiro da novela “A favorita”, em 2008. Porém, até chegar lá, o ator, natural de Curitiba (PR), trilhou um longo caminho. Também cantor, estreou como ator ao fazer “Chicago 1930”, na década de 1990. Em 2006, participou de “Os leões”, sucesso de crítica que rendeu o convite para atuar no especial de fim de ano “Casos e acasos”, da TV Globo, em 2007. Depois não parou mais. “Escrito nas estrelas”, “Salve Jorge” e “A regra do jogo” foram algumas das mais de dez novelas em que ele atuou na emissora. Em entrevista ao NEW MAG, Alexandre revela a vontade de contracenar com Fernanda Montenegro, comenta sobre o icônico Comendador de “Império”, o desafio de ter revivido o personagem Stenio em “Travessia” e sobre os planos para o ano que começa.
Quais os planos para 2024? Vamos poder te ver nas telas novamente?
Vou fazer a próxima novela das seis da Globo. Também devo fazer cinema, mas ainda não posso revelar quais vão ser as produções porque não tem nada fechado.
O que um personagem precisa ter de diferente para você aceitá-lo?
Tem que me tocar, me emocionar, me divertir, ou ter algo que seja inédito para mim. Às vezes o personagem nem é tão bom, mas a história é tão boa que, mesmo assim, topo participar.
Dos nomes da nossa teledramaturgia, com quem você ainda não contracenou e tem vontade?
Sinto muita vontade de trabalhar com a Fernanda Montenegro e com o Lima Duarte. São dois baluartes da dramaturgia com os quais adoraria dividir o set de filmagem.
Um dos personagens mais marcantes da sua carreira foi o José Alfredo, da novela “Império”. Você se incomoda ao ser lembrado e até chamado de Comendador pelos fãs?
Já me incomodou sim, hoje não mais. Entendi que devo muito a esse trabalho e ao carinho que essas pessoas todas têm pelo Comendador. Agora eu acho bem legal. Sem dúvida, é o maior personagem que já fiz.
Se a Globo resolvesse produzir um spin-off de “Império”, você faria novamente o Comendador?
Não faria não. As histórias se encerram. Não consigo me ver fazendo de novo o Comendador.
Pergunto isso porque você reviveu o Stenio da novela “Salve Jorge” em “Travessia”. Como foi essa experiência?
Foi uma experiência um pouco esquisita. Não me reconectei com aquele personagem, parece até que era outro. Foi difícil revisitá-lo muitos anos depois.
Crédito da imagem: Priscila Prade
