Cantora revelada em 1980, Fhernanda Fernnades tem na composição uma importante ferramenta de expressão, comumente aliada a seu canto. A artista viu na parceria entre João Bosco e Aldir Blanc (1946-2020) um exemplo do quão criativa pode ser uma parceria. Ela agora vai realizar um desejo há muito acalentado: o de reverenciar, no palco, os dois parceiros.
Essa reverência se dará no show “Os mestres-salas das canções”, que a artista apresenta, neste sábado (11), às 20h30m, no Teatro Brigitte Blair, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. O repertório traz clássicos como “Dois pra lá, dois pra cá”, “De frente pro crime” e “O bêbado e a equilibrista”.
– João (Bosco) é para mim uma referência de violão, de composição e de samba, algo assim espetacular. E o Aldir me toca profundamente como poeta. Essa dupla é imbatível para mim – explica a artista, que festeja seu aniversário com a apresentação.
O roteiro abre alas às parcerias que cada um deles construiu com outros artistas. Do encontro entre João e Abel Silva, por exemplo, Fhernanda pescou “Desenho de giz” e “Quando o amor acontece”. E há pérolas criadas também a partir da colaboração de Aldir para Cristóvão Bastos (“Resposta ao tempo”), e com Guinga, coautor de “Catavento e girassol”.
– Sempre tive vontade de cantar a obra deles com os outros parceiros, cujo resultado é também maravilhoso. E estando com esse timaço de músicos será maravilhoso – celebra Fhernanda.
E, sim, o naipe de músicos é uma verdadeira Seleção. A artista terá a companhia de Pedro Braga (violões e direção musical), João Carlos Coutinho (piano), Adriano Giffoni (baixo) e Cesar Machado (bateria).