A Academia Brasileira de Cultura terá três de suas 56 cadeiras ocupadas em 2025. São elas as de número 18, cuja patrona é Tonia Carrero (1922-2018); a 39, que tem Jorge Amado (1912-2001) como patrono, e a 56, que tem na atriz Ruth de Souza (1921-2019) seu nome perpétuo.
Os três novos membros serão escolhidos em votação interna a partir de indicações prévias. Pois o processo de pré-seleção dos nomes já está em curso. Ele é conduzido pelo diretor da ABC, o produtor cultural Leandro Bellini.
A lista é pensada a partir de uma premissa importante: a de que os futuros membros mantenham a diversidade que já é uma marca da instituição. Partiram de Bellini, por exemplo, as indicações da ministra dos Povos indígenas do Brasil, Sonia Guajajara, e da cantora Liniker, primeira artista trans a entrar para a academia.
Produtor e roteirista, Bellini foi também o responsável por eventos memoráveis no país, como as homenagens a Fernanda Montenegro, Antônio Fagundes, Nathalia Timberg e a Milton Gonçalves (1933-2022), entre outros, realizadas no Prêmio Cesgranrio de Teatro.
A ABC tem entre seus membros nomes de vulto como os da ministra da Cultura no atual governo, Margareth Menezes; os cantores Alcione e Zeca Pagodinho, as atrizes Glória Pires e Christiane Torloni, e o da jornalista Hildegard Angel, entre outros.