Rei da Pilantragem. O título foi apropriadamente dado a Carlos Imperial (1935-1992) em alusão ao estilo musical por ele lançado. Imperial foi de fato rei e teve na multiplicidade seu império: trabalhou como compositor e produtor musical, apresentador de TV e ator de cinema. Para marcar os 30 anos da morte deste artista multifacetado, o Canal Brasil vai exibir o documentário “Eu Sou Carlos Imperial” às 00h30m do dia 04 de novembro.
Dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, o filme reconstitui a trajetória do personagem, recheada de polêmicas e histórias antológicas, relembradas através de depoimentos de personalidades como Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Tony Tornado e Paulo Silvino, entre outros.
Baseado no livro “Dez, nota dez – Eu sou Carlos Imperial”, de Denilson Monteiro, o filme intercala os depoimentos a trechos das pornochanchadas estreladas por ele, como “A viúva virgem” (1972) e “Mulheres, mulheres” (1981).
Imperial foi apresentador do “Programa Carlos Imperial”, na TV Tupi, e produziu e atuou também em peças de teatro. Como produtor, ajudou a projetar artistas importantes da música como Elis Regina (1945-1982), Tim Maia (1942-1998) e Clara Nunes (1942-1983).