Por onde anda Claudia Mello? Atriz com mais de 50 anos de carreira, ela começou a trilhar seu caminho na TV em 1970, quando estrelou a novela “Simplesmente Maria”, na TV Tupi. Mas foi na Globo que ela conquistou lugar cativo no coração do público através de projetos como o seriado “A diarista” e a novela “A força do querer”, seu último trabalho na emissora.
Afastada da dramaturgia e das redes sociais (sua última postagem no Instagram foi em 2020), a artista não tem atuado por uma questão relacionada à própria saúde. Claudia enfrenta uma síndrome rara, sobre a qual falou, na tarde desta terça-feira (13), com exclusividade ao NEW MAG.
— Estou isolada com a síndrome de Meniere. Declinei de vários convites para atuar, porque ela compromete o trabalho que vier a fazer. Já recusei recentemente chamados para o teatro, para a televisão, a Globo me ligou, mas nada disso posso fazer — revela.
A doença apresenta sintomas similares aos da labirintite, segundo explica a atriz:
— Ela tem consequências diárias que são inesperadas. Ninguém sabe qual é o motivo dela, posso cair a qualquer momento. Não é bem uma vertigem, mas é como se fosse uma labirintite, e ataca também o meu ouvido esquerdo. Acabo ficando um pouco surda.
Claudia fala que está em tratamento para amenizar a síndrome, para a qual ainda não há cura.
— Tenho que ficar mais deitada, mas ando um pouco, tomo sol, e fico aqui isolada. Não tem um tratamento específico, a não ser a alimentação, tomo os remédios homeopáticos — comenta a artista, que completa: — Não tem muito retorno. É como diabetes, não piora. Só mantém um controle.
A atriz conta que começou a sentir os sintomas após as gravações de “Três Teresas”, do GNT, em 2013. No final de 2014, ela já não conseguiu viajar com a peça “Chorinho”, que fazia ao lado de Denise Fraga, em São Paulo, cidade em que vive atualmente:
— Quando mal terminou, já estava tontinha. Não posso de jeito nenhum viajar de avião, e de ônibus também é bem complicado.
Claudia ainda recorda-se dos bons momentos que vivia nos bastidores do seriado “A diarista”, cuja sua personagem era a inesquecível Dalila.
— A gente se divertia, dava muita risada. Nossa, era maravilhoso, era o José Alvarenga que dirigia e todo mundo terminava as cenas morrendo de rir — declara a atriz, que conta se tem contato com o elenco do humorístico — raramente falo com a Claudia Rodrigues, porque ela também tem problemas de saúde. A Dira Paes de vez em quando dou um “alôzinho”. Ela é fantástica, quando crescer quero ser a Dira, ria muito com ela — brinca.
Créditos: Bruno Nunes (texto e entrevista) e reprodução / Internet (imagem)